Estabelecer uma comunicação efetiva no mundo digital passa por desenvolver laços verdadeiros.
A pandemia da COVID-19 acelerou a corrida das empresas para o ambiente digital. Enquanto migramos nossas vidas para o e-commerce e para o home office, notamos o tamanho e o impacto da ausência dos relacionamentos interpessoais. A maioria de nós entrou em um ciclo de trabalho contínuo, alto volume de entregas e saudades. Saudades de interações reais, verdadeiras e com sentido.
Do ponto de vista das agências, ao mesmo tempo que o trabalho crescia, aumentava também o significado. Afinal, o ponto de contato das marcas no mundo virtual passou a ser prioridade. Com isso, estabelecer conexão legítima e direta com o consumidor do nosso cliente ganhou outra amplitude.
Durante os muitos anos em que atuo como Coach, tenho visto subir vertiginosamente os relatos de excelentes profissionais estafados e sugados por ambientes de trabalho tóxicos. Lugares que exigem, demandam e obrigam, mas não reconhecem e acolhem. A pandemia tornou isso exponencial – sem nem ter mais a chance de tomar um cafezinho com o colega de equipe entre um desafio e outro.
Por muitas vezes aconselhei meus coachees a procurarem novas empresas, que realmente estivessem alinhadas aos seus propósitos e valores. Mas a questão muitas vezes voltava a aparecer. O mesmo acontecia com outros colegas que também têm mais de 20 anos de mercado. E esse foi um dos principais pontos que me levou, junto ao meu amigo Fernando Mello, a criar a Frat Digital.
Sabendo como as pessoas pensam, o que sentem e como agem, temos uma visão mais ampla para trabalhar redes sociais, performance e tecnologia para as marcas. Mas além de entregas primorosas – construção de marca, presença digital e ampliação de visibilidade –, nosso diferencial está no jeito de ser, de atuar e de nos relacionarmos com clientes, colaboradores e consumidores.
"Fundamos a agência onde sempre sonhamos trabalhar e nos asseguramos de que seria a empresa dos sonhos também para aqueles que trabalham para a gente e com a gente."
Nos tempos em que vivemos, não dá mais para apostar em relações que não tenham como premissa o equilíbrio e a humanização, que não foquem em conexões descomplicadas, acolhedoras e efetivas entre marcas e pessoas. Quer um exemplo? Você já recebeu um e-mail marketing de uma marca “x” dizendo “Olá, Fulano, estamos com saudades de você”? Jura? saudades? Eles nunca te viram, se duvidar escrevem seu nome errado e usam “saudade” assim sem compromisso? É nessa comunicação rasa – e às vezes leviana – que não acreditamos e contra a qual lutamos.
Por isso, nosso lema é seja interessante, seja interessado, não seja interesseiro. É o desejo genuíno sobre as pessoas que faz com que possamos entender aquilo que desperta seu real interesse. Só assim um relacionamento autêntico e permanente pode evoluir e contribuir positivamente com a reputação das marcas. Por isso, não queremos clientes agressivos e manipuladores ou para marcas que hierarquizam relações. Para nós, um ambiente em que é possível confiar e ser confiável é fundamental. Uma marca se constrói enquanto se relaciona. O tempo todo e com todo mundo.