A arte tem o poder único de transcender o tempo e o espaço, incitando reflexões profundas sobre a condição humana e o mundo ao nosso redor. Em 1897, Paul Gauguin inseriu no canto superior esquerdo de sua obra os questionamentos em francês: "De onde viemos? Quem somos? Para onde vamos?". Essas indagações servem de fonte de inspiração quando me deparo com o desafio de definir a essência de uma marca ou construir uma estratégia de crescimento.
Ao iniciar o processo, sempre começo questionando "O que é?" e "O que faz?", desencadeando reflexões e debates entre os executivos sobre a identidade e propósito da marca. É um momento que abre um portal de complexidade, com diversas possibilidades. No entanto, surge um dilema: o receio de deixar de fora algo importante versus a necessidade de ser específico e direto para garantir compreensão e direcionamento adequados.
Responder a essas perguntas não é tarefa fácil, mas é esclarecedor. É uma jornada de autoconhecimento que pode levar a insights poderosos sobre a empresa e seu lugar no mundo, embora também possa gerar uma crise existencial. Recomendo fortemente tentar responder essas perguntas antes de iniciar qualquer trabalho de branding e growth. A falta de clareza nesses aspectos pode complicar significativamente o alinhamento e visão do seu negócio.